Ao contratar um seguro, escolhemos um valor de cobertura que corresponde aos riscos aos quais o veiculo estará exposto. Em situações de dano parcial, o cliente contribui com uma quantia pré-determinada para cobrir o reparo do veículo, caso ocorra algum dos eventos previstos na apólice.

   Para acionar a cobertura por perda parcial, o segurado deve pagar a franquia do seguro. Esta é uma participação obrigatória indicada na apólice, paga a cada sinistro de perda parcial. O cliente é responsável por esse valor, exceto nos casos de prejuízos causados por raio, incêndio ou explosão acidental, roubo e furto.

O que é franquia?

Exemplo: Imagine que ocorra um sinistro onde o custo do reparo do seu carro seja de R$10.000 e a franquia contratada seja de R$1.500. Neste caso, a seguradora cobrirá R$8.500 e você pagará os R$1.500 referentes à franquia.

Resumindo, a franquia é a parte do custo do reparo que o segurado concorda em pagar para acionar a cobertura do seguro em casos de sinistros de perda parcial cobertos pela apólice, como uma batida leve, por exemplo.

O pagamento desse valor é feito diretamente à oficina, não à seguradora, após a aprovação dos reparos e a conclusão do serviço. A escolha da franquia é estipulado na contratação e pode ser:

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◾Franquia Obrigatória ou Básica: É a participação do segurado, por evento, nos prejuízos indenizáveis. Esta é a modalidade mais comum.

◾25% ou 50% da Franquia Básica: Neste caso, o segurado paga uma porcentagem menor dos prejuízos indenizáveis em caso de sinistro. Por exemplo, se a franquia de 50% for R$700 e o custo do reparo for R$10.000, o segurado paga apenas R$700 e a seguradora cobre os R$9.300 restantes.

◾75% da Franquia Básica: Semelhante à regra de 50%, o valor pago pelo segurado para reparos de perda parcial é ainda menor.

◾125%, 150%, 175% ou 200% da Franquia Básica: Nestes casos, o segurado assume uma participação maior nos prejuízos indenizáveis, mas recebe desconto no Prêmio Casco, que é o valor pago pelo cliente no momento da contratação do seguro.

Tipos de Franquia

   Geralmente, o valor da franquia equilibra o custo do seguro. Quanto menor a franquia, maior será o prêmio cobrado, e vice-versa. Portanto, uma franquia de 50% ou 75% é recomendada para aqueles que desejam evitar um desembolso maior em caso de necessidade do seguro. Por outro lado, franquias de 125% ou até 200% oferecem uma opção para economizar na contratação inicial do seguro.

  Para identificar o tipo de franquia contratada, basta verificar a nomenclatura utilizada:

🔸Normal: Equivalente à franquia obrigatória.

🔸Reduzida: Correspondente a 50% ou 75% da franquia básica.

🔸Majorada: Indica mais de 100% da franquia básica.

A franquia interfere no valor do seguro?

Não, esta participação do segurado só se aplica em perdas parciais, em incidentes onde resultam em perda total, não será necessário o pagamento da franquia, por exemplo;

🔸furto ou roubo: em que o veículo não for encontrado, não paga franquia

🔸furto ou roubo: se o veículo for encontrado danificado e for possível repará-lo, a franquia será exigida para acionar a apólice.

🔸Incêndios e eventos naturais: como enchentes e alagamentos derem origem a uma perda total, não é paga a franquia.

🔸Incêndios e eventos naturais: como enchentes e alagamentos se os danos forem parciais e puderem ser reparados, a franquia deve ser paga.

Sempre é necessário pagar a franquia?

Em situações onde os danos não atingem o valor da franquia, não é viável acionar a apólice e custos do conserto ficam a encargo do segurado. Vejamos o seguinte caso onde o valor da franquia é R$2,300 reais e o orçamento dos reparos R$1,800 reais, nessa situação o seguro não poderá ser acionado, com isso os reparos ficam por conta do segurado.

Vale lembrar que estamos falando da franquia do casco (lataria do veículo, sem contar as rodas e os vidros, faróis lanternas e retrovisores), existe uma franquia especifica e bem mais em conta para vidros, faróis lanternas e retrovisores, cada item tem um valor diferente.

Quando os reparos não ultrapassam a franquia?

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   No entanto, escolher uma seguradora não é só olhar o preço. Tem que ver as coberturas que eles oferecem, a reputação no mercado e o atendimento, compara os preços, mas não deixa isso ser o único critério. ver o que o pessoal anda falando dela por aí. Afinal, ninguém merece ficar na mão na hora do aperto.

Ter um seguro é caro, Quanto custa?

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    Resumindo, ter um seguro veicular é tipo ter um anjo da guarda no trânsito. Então, bora cotar o seu e deixar o trânsito um pouco menos estressante, combinado?!

E pra contratar é moleza?

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